Prefeitos do litoral sul de SP vão fechar praias no réveillon

Prefeitos decidiram manter as cidades em fase amarela, diferente da orientação do governo do Estado que definiu fase vermelho em todo o estado de São Paulo; medidas no litoral sul foram adotadas para evitar aglomerações

Sábado de sol reúne centenas de pedestres na orla de Santos
Foto: A Tribuna/Vanessa Rodrigues
Sábado de sol reúne centenas de pedestres na orla de Santos


Os prefeitos das cidades da Baixada Santista, no litoral sul de São Paulo, anunciaram nesta quarta-feira (23) que vão fechar as praias nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro para evitar aglomerações e a disseminação da Covid-19 , cujos casos e óbitos estão em alta no estado de São Paulo.

A decisão foi tomada após a reunião dos prefeitos atuais e os eleitos das nove cidades da região que compõe o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb).

Segundo o prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa, que preside o Condesb, os municípios vão pedir o apoio da Polícia Militar para garantir o fechamento das praias.

Os mandatários das cidades do litoral também decidiram manter a região na fase amarela do Plano São Paulo, que trata da contenção do coronavírus , e que permite a abertura do comércio com horários específicos e lotação máxima de pessoas.

Você viu?

O anúncio vai contra a decisão do Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo, que colocou todo o Estado na fase vermelha entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1 e 3 de janeiro. Nesta fase, somente serviços essenciais podem funcionar.

Na fase amarela, por sua vez, como pretendem fazer os prefeitos do litoral sul, shoppings, galerias e estabelecimentos comerciais podem abrir com ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local e horário reduzido de 10 horas. Além disso, praças de alimentação, ao ar livre ou em áreas arejadas, estão liberadas.Já os bares e restaurantes podem funcionar somente ao ar livre ou em áreas arejadas, com ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local, horário reduzido de 10 horas.


De acordo com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, as medidas do governo estadual foram anunciadas em cima da hora e não houve tempo de planejamento.