Polícia apreende 111 kg de maconha de traficantes da 'Família do crime' de BH

Bandidos do mesmo núcleo familiar atua há quase 40 anos no aglomerado Sumaré, na região metropolitina da cidade

Polícia apreende 111 kg de maconha de traficantes da 'Família do crime' de BH
Foto: Reprodução PCERJ
Polícia apreende 111 kg de maconha de traficantes da 'Família do crime' de BH

A Polícia Civil apreendeu 111 kg de maconha do grupo conhecido como  "família do crime" na região noroeste de Belo Horizonte. Um "funcionário" do grupo também acabou preso nesta terça-feira (10). O grupo já atua há quase 40 anos no tráfico de drogas da região.

"A 5ª delegacia vem levantando informações sobre uma chefia de tráfico que atua na região do Sumaré. É um grupo da mesma família que age há quase 40 anos. Eles chegaram em um grau de organização que mudam constantemente o apelido e conseguem atuar sem tocar as mãos nos entorpecentes", explicou o delegado Rodolpho Machado, do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc). 

Durante as investigações, a polícia conseguiu localizar "braços" da organização e apreendeu o material, em uma casa na região metropolitana de Belo Horizonte.

O delegado explicou como o grupo operava: "Eles adquirem as substâncias pelos caminhos tradicionais, chega na região metropolitana, eles distribuem em vários pontos de armazenamento e colocam outros traficantes, com nível inferior na hierarquia, para que façam a guarda dessas drogas. No dia 5 de novembro conseguimos o monitoramento e, ontem, prendemos um indíviduo de 34 anos que estava saindo de casa para uma entrega de entorpecentes".

Ainda segundo ele, a quadrilha não manuseava a droga diretamente. "O nosso núcleo de inteligência aponta duas ou três lideranças na Sumaré, sendo uma delas esse grupo que a gente quer aprofundar. O principal alvo começou muito jovem e está muito bem consolidado. Ele age acima de qualquer suspeita. Mas nossas investigações continuam para montar esse quebra-cabeça".

O suspeito preso afirmou que tinha um pagamento mensal fixo para manter a droga armazenada e ganhava um valor para cada vez que precisava entregar alguma porção. A polícia ainda investiga qual a origem da droga.