Assassinato de cabo eleitoral no RJ reforça clima de violência na região

De acordo com moradores de Magé, onde Renata Castro foi assassinada, ameaças são comuns no cenário político

Renata Castro, executada na manhã desta sexta-feira na porta de casa, em Magé
Foto: Reprodução/Facebook
Renata Castro, executada na manhã desta sexta-feira na porta de casa, em Magé

O corpo da cabo eleitoral Retana Castro, em Magé, na Baixada Fluminense, foi enterrado na manhã de sábado (31). O assassinato de Renata, morta com 14 tiros, reforça o clima de violência que marca as disputas eleitorais na região.

De acordo com informações da polícia ao portal G1, a principal linha de investigação é a de crime político, mas outras motivações também não são descartadas. Na cidade, a maioria dos moradores prefere não opinar sobre o assassinato e temem retaliações.

"O tempo todo chegava recado para ela. Uma ameaça, alguma coisa. Para ela tomar cuidado, porque fulano e beltrano estavam insatisfeitos", disse um amigo que não quis se identificar", disse, ao G1, um amigo da vítima que preferiu não se identificar.

"Muitas pessoas desistem da política em Magé por causa do medo, das ameaças de morte. Ninguém pode abrir a boca para falar nada. Até em rede social, se alguém publicar alguma coisa, ninguém compartilha, ninguém comenta, ninguém curte, ninguém faz nada", disse outro morador ao portal.