Doria agradece Anvisa por aprovação da "vacina mais promissora do mundo"
A previsão é que os insumos chineses cheguem ao Brasil entre 15 e 20 dias
Por iG Último Segundo |
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), publicou em seu twitter uma mensagem de agradecimento à Anvisa pela autorização dada à importação da matéria-prima chinesa para a produção da Coronavac , vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
"Agradeço a Anvisa pela aprovação da importação da matéria-prima para a produção nacional da vacina contra a covid-19. Desta forma, poderemos produzir a CoronaVac aqui em São Paulo, no Instituto Butantan, que há 120 anos presta serviços ao país e produz vacinas para os brasileiros", escreveu.
Agradeço a ANVISA pela aprovação da importação da matéria-prima para a produção nacional da Vacina contra a COVID-19. Desta forma, poderemos produzir a Coronavac aqui em SP, no Instituto Butantan, que há 120 anos presta serviços ao País e produz vacinas para os brasileiros.
— João Doria (@jdoriajr) October 28, 2020
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A solicitação para aprovação foi feita há um mês, em 23 de setembro. À época, a Agência afirmou que daria uma resposta em cinco dias úteis. Com a demora, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, chegou a reclamar com a instituição.
"Não vamos mais cumprir o prazo de entregar 46 milhões de doses no final de dezembro . Então, isso nos preocupa muito e eu apenas solicitei à Anvisa que agilizasse esse processo, porque o interesse na vacina é um interesse nacional, é um interesse de todos os brasileiros", declarou Dimas Covas no último dia 22.
Impasse com o Ministério da Saúde
O imunizante produzido em parceria com a Sinovac ainda está na fase de estudos de eficácia, não tendo ainda previsão de registro aprovado pela agência federal. O governo de SP, porém, espera que o Ministério da Saúde se comprometa a distribuir a vacina, assim que regularizada, à toda população.
Bolsonaro, porém, chegou a cancelar um acordo de compra de 46 milhões de doses da Coronavac por parte do Ministério da saúde. O presidente afirmou que não era necessário "ter pressa" para comprar imunizantes e questionou se não seria "mais barato investir na cura do que na vacina".