Mulher é trancada em carro de aplicativo e foge após quase ser agredida

A vítima diz só ter conseguido fugir porque havia pessoas no entorno da avenida em que estavam

A mulher registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Pinhais, que vai investigar o caso
Foto: Reprodução / Djalma Malaquias – Banda B
A mulher registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Pinhais, que vai investigar o caso

Na manhã desta quinta-feira (15), uma diarista de 32 anos procurou a Polícia Civil após ser trancada e quase ser agredida por um motorista de aplicativo em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba . As informações são do portal Banda B.

De acordo com o portal, a vítima fez a solicitação em Colombo, também na região metropolitana, e tinha a intenção de ir até o bairro Prado Velho, na capital. Ela alega ter sido ameaçada e diz que só conseguiu fugir por conta da presença de pessoas no entorno da Avenida Maringá.

Ainda segundo as informações do portal, a solicitação do carro foi feita pelo aplicativo inDriver , e a vítima logo percebeu o desvio de rota feito pelo condutor. "A gente sabe que para ir de Colombo para o Prado Velho é muito simples, já que a Linha Verde é o acesso, mas ele foi em direção a Pinhais e eu questionei o motivo. De forma bastante agressiva, ele me mandou ficar quieta e trancou as portas traseiras", relatou.

A vítima disse ter gritado por ajuda durante o trajeto, mas teria parado após quase ser agredida pelo homem. "Eu fiquei nervosa, então gritei por ajuda e pedia para descer. A minha sorte foi passar por uma travessa com pessoas na rua e uma panificadora, foi quando comecei a bater na porta e ela abriu", disse a diarista, descrevendo os momentos de desespero durante o trajeto.

Logo depois, o motorista fugiu do local e a mulher, então, pediu ajuda e entrou em contato com o marido. Eles foram até a Polícia Civil, onde foi registrado um boletim de ocorrência.

Na delegacia, o marido da vítima lamentou a situação. “É um sentimento de revolta total. Minha esposa sai cedo para trabalhar, espera encontrar outro trabalhador e acaba envolvida nisso. Pior é o fato de que nem ideia do que poderia ocorrer nós temos. Será que ele queria assaltar, estuprar? Por qual motivo faria isso”, questionou.