Bolsonaro contraria lei que assinou ao dizer que vacina não é obrigatória

Ao afirmar que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar a vacina”, presidente violou o Artigo 3º de lei assinada que prevê obrigatoriedade

Bolsonaro fez declaração polêmica na última terça-feira (1º)
Foto: O Antagonista/Crusoé
Bolsonaro fez declaração polêmica na última terça-feira (1º)


Ao afirmar que a vacina contra a Covid-19 não é obrigatória , o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contrariou artigo de lei sancionada por ele no início da pandemia. A Lei nº 13.979, assinada em 6 de fevereiro de 2020, garante que uma série de medidas sejam adotadas diante de “emergência de saúde pública”.


Além de Bolsonaro, também assinaram o documento o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Ao afirmar que “ninguém pode obrigar a ninguém a tomar vacina”, o presidente Bolsonaro vai contra o Artigo 3º da lei, que prevê que medidas poderiam ser adotadas para “o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus”.

Entre essas medidas, está a disponibilização de vacina e “outras medidas profiláticas”

Também são citadas a permissão dos decretos de isolamento e de quarentena. Ao lado da vacinação, são determinados de realização compulsória os exames médicos e laboratoriais, coleta de amostras clínicas e tratamentos médicos específicos.