Após terem perfis suspensos pelo STF, bolsonaristas criam contas alternativas

Blogueiro Allan dos Santos, empresário Luciano Hang e ex-deputado Roberto Jefferson recorreram a outras contas para publicar nas redes sociais

Decisão do ministro Alexandre de Moraes determinou suspensão de contas de 16 pessoas no Twitter e no Facebook
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Decisão do ministro Alexandre de Moraes determinou suspensão de contas de 16 pessoas no Twitter e no Facebook

Os investigados por divulgação de fake news que tiveram as contas Twitter e do Facebook bloqueadas nesta sexta-feira (24), criaram novas contas nas redes sociais. A suspensão das contas dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pela investigação que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os nomes que tiveram as contas suspensas, estão o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, os empresários Luciano Hang e Otávio Fakhoury, a extremista Sara Giromini e o blogueiro Allan dos Santos.

Condenando no Mensalão, Jefferson está utilizando a conta da filha, a ex-deputada Cristiane Brasil (PTB). O político usou o espaço para dizer que a ordem do STF era uma "tirania". "Alexandre, não temo sua tirania!", publicou.

"Amigos, aqui é Roberto Jefferson. Entrei na conta da minha filha para agradecer a todos pelo apoio. Em breve estaremos juntos novamente! Alexandre, não temo sua tirania!", disse o ex-deputado Roberto Jefferson por meio da conta da filha, Cristiane Brasil, no Twitter.

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Já o blogueiro Allan dos Santos usou uma conta alternativa no Twitter (@allandlsantos). O empresário Luciano Hang postou no Instagram, que não foi objeto da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.


Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, criou uma nova conta no Twitter. Em um primeiro tuíte, ela diz que a ação do STF tem como objetivo "desmantelar os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro".  

Na decisão, o ministro faz referência a 16 contas específicas do Twitter e 12 no Facebook de bolsonaristas que deveriam ser bloqueadas. Mas, não há, na sentença, restrição a postagem por eventuais outras contas que não as listadas.