'Injustificável e precipitado', diz nota de Alckmin sobre indiciamento da PF
O indiciamento de Alckmin ocorre no inquérito que investiga doações eleitorais da empreiteira Odebrecht
Por iG Último Segundo |
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, foi indiciado pela Polícia Federal (PF), na tarde desta quinta-feira (16) por Caixa 2, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Além dele, o ex-tesoureiro de campanha do PSDB Marcos Monteiro também foi indiciado pela PF.
A reportagem do iG entrou em contato com a equipe de Alckmin para saber o que o governador pensa sobre a ação da Polícia Federal que recaem sobre ele.
O Governador alega que não teve a oportunidade de ser ouvido pelos supostos crimes e que isso "feriu um dos princípios basilares do Estado democrático de direito: o direito do contraditório e da ampla defesa".
Veja, na sequência, a íntegra da nota enviada pela equipe de Geraldo Alckmin:
Injustificável e precipitado o indiciamento do ex-governador Geraldo Alckmin, que, sobretudo, feriu um dos princípios basilares do Estado democrático de direito: o direito do contraditório e da ampla defesa.
A ele foram negados o prévio conhecimento dos fatos que teriam ensejado a instauração do inquérito, além do direito fundamental de se defender, assegurado pela Constituição a todo cidadão brasileiro. O ex-governador sequer foi chamado a prestar esclarecimentos que poderiam ter evitado o seu indevido e imerecido indiciamento.
Por meio desta nota, além de expressar a sua indignação e reiterar o seu compromisso com os princípios de seriedade, transparência, probidade e modéstia pessoal com que sempre procurou atuar na vida pública, confirma a sua confiança na verdade, que haverá de prevalecer.