Ronnie Lessa, acusado de assassinar Marielle, é indiciado por tráfico de armas

Delegado responsável pelo caso afirma que o crime foi cometido até pouco tempo antes da prisão em março de 2019

Ronnie Lessa
Foto: Reprodução/TV Globo
Ronnie Lessa


O PM reformado e acusado de integrar milícia, Ronnie Lessa , foi indiciado por tráfico internacional de armas pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme). Lessa está preso desde de 2019 acusado de ser o responsável pela execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.


As investigações apontam que Lessa traficava armas dos Estados Unidos desde 2014 auxiliado pela filha Mohana Figueiredo que morava no país. Desde a prisão, os celulares de Lessa eram investigados pela Delegacia de Homicídios (DH) e Ministério Público, que repassaram o material para a Desarme.

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Armas e equipamentos eram comprados pela internet de países como Estados Unidos, China, Nova Zelândia e encaminhados para o Rio de Janeiro. Em conversa no dia 13 de agosto de 2018, a filha envia fotos de uma peça de fuzil para o pai que a orienta a mudar o nome do objeto para burlar a fiscalização brasileira. 

A polícia encontrou 117 fuzis incompletos e falsificados na casa de Ronnie Lessa. O homem estudava formas de fabricação de munição para estes fuzis.

Outra investigação se desenrola pois o filho de Lessa, que é menor de idade, tirou fotos com armas reais. A investigação foi encaminhada para a Vara de Infância e Juventude.