Governo de São Paulo acredita que protocolo evitará cenas vistas em bares do RJ
Segundo Edson Aparecido, a reabertura apenas das áreas internas diminui o risco de aglomerações em bares da capital paulista
Por iG Último Segundo |
Com a reabertura de bares e restaurantes em São Paulo, permitidos a partir desta segunda-feira (6), parte da população se preocupa com a possibilidade de pessoas se aglomerarem nestes estabelecimentos, como foi visto na última quinta-feira no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.
Em coletiva realizada nesta segunda-feira (6), o Governo de São Paulo foi questionado pela jornalista do iG, Eduarda Esteves, sobre como vai ocorrer a fiscalização por parte da vigilância sanitária nestes locais.
Segundo Edson Aparecido, Secretário Municipal da Saúde, o ocorrido na capital fluminense não ocorrerá em São Paulo, já que o protocolo definido pelo Plano São Paulo permite apenas o funcionamento das áreas internas dos estabelecimentos.
"O protocolo em relação ao funcionamento de bares e restaurantes não prevê a utilização de área externa. A utilização apenas da parte interna faciilitaria o aplicamento correto do protocolo como também um acompanhamento da vigilância", respondeu o secretário.
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Perguntado também sobre o balanço dos primeiros dias de aplicação de multas para a desobediência do uso de máscaras nestes locais, Edson Aparecido afirmou que ainda não há dados disponíveis e que os relatórios serão feitos semanalmente.
"Nós ainda não temos o balanço dos dois primeiros dia sobre a aplicação de eventuais multas. Nós devemos fazer um balanço semana l em relação a isso", complementou.
Desde o início das medidas de flexibilização do isolamento social, o prefeito Bruno Covas vem dizendo que, para possibilitar a reabertura dos serviços de forma segura, conta com a colaboração das próprias entidades representativas dos setores para realizar as fiscalizações.
"Esse é um dos segredos de fazer os protocolos com as entidades representativas do setor, para que eles também possam ajudar com autotutela
. A participação dessas associações também vai ajudar a prefeitura a fiscalizar. Os maiores interessados em mantermos esse índice em São Paulo, são os comerciantes", afirmou Covas, em outra oportunidade.