Saúde monitora 15 vacinas promissoras, mas decisão será de Bolsonaro, diz site

Caso vacina de Oxford, que deve ser testada no Brasil, apresente algum problema, pasta já teria outras opções

Decisão sobre escolha da vacina ficará nas mãos do presidente
Foto: Marcos Corrêa/PR
Decisão sobre escolha da vacina ficará nas mãos do presidente

No início da semana, Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde, anunciou que o  Brasil deve fechar a compra de lotes da vacina contra a Covid-19 produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório britânico AstraZeneca nos próximos dias. Se o négocio for fechado, o país passará a produzir o medicamento.

Porém, segundo informa o blog do jornalista Lauro Jardim, como há o risco de "contratempos" no processo, a pasta monitora outras 15 opções de vacinas contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2), vê os estudos realizados na China e nos EUA como boas alternativas, e ainda contará com o aval de Bolsonaro para a decisão final.

Ainda de acordo com a publicação, o envolvimento do presidente na questão se deve pelo fato de ser um investimento de risco: uma grande quantidade de dinheiro em uma vacina que ainda não tem 100% de sua eficácia comprovada. Assim, a decisão deixou as mãos de Pazuello e passou para o gabinete presidencial.

Apontada como alternativa, a  vacina produzida na China pelo laboratório Sinovac ganhou o nome de Coronavac e é a mesma anunciada pelo governador de São Paulo, João Doria, para produção na capital paulista. Estudo recentes mostraram que ela teve 90% de eficácia no combate ao Covid-19 , o que coloca o projeto entre os mais promissores do mundo.