Caso Guilherme: Polícia cumpre 7 mandados nesta sexta e descarta suspeito

Os investigadores descartaram o porteiro que era investigado por ajudar o sargento a cometer o assassinato de Guilherme

Guilherme foi morto a tiros por sargento da PM, apontam investigações
Foto: Ponte/Arquivo
Guilherme foi morto a tiros por sargento da PM, apontam investigações

A Polícia Civil cumpriu, nesta sexta-feira (19), sete mandados de busca e apreensão relacionados ao  sequestro e assassinato do garoto Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, na madrugada do último domingo (14), na zona sul de São Paulo. Um porteiro, que era considerado suspeito, foi descartado das investigações.

Agentes do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa foram hoje à casa do principal suspeito de ser o responsável pelo crime,  o terceiro-sargento da PM Adriano Fernandes de Campos, de 41 anos. Lá, apreenderam um carro cinza escuro que teria sido utilizado pelo sargento para cometer o crime. O carrro pertence ao filho, que confirmou que o pai sempre utilizava o veículo.

Um revólver e uma arma de brinquedo também foram encontradas e apreendidos.

Ontem, os investigadores levantaram a possíbilidade de que um porteiro, de nome Fábio, também teria participado do assassinato junto com o sargento. Porém, ainda não há indícios de que ele participou do crime.

O Ministério Público de São Paulo chegou a afirmar que PM's têm rondado a casa onde Guilherme vivia, no bairro da Vila Clara, na zona sul de SP, "inclusive exigindo a entrega de tarjeta de identificação de PM localizada por familiares da vítima".


Entenda o caso

Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, descapareceu na madrugada do último domingo (14). Ele foi encontrado, horas depois, em Diadema, no ABC Paulista, com sinais de espancamento e dois tiros na cabeça.

Guilherme teria sido confundido com um outra rapaz que roubou um galpão na região. O porteiro do galpão, então, chamou a polícia ao local. O principal suspeito de ter cometido o assassinato, o sargento Adriano Fernandes de Campos teria prometido ao porteiro que resolveria por conta própria, sem que ele precisasse fazer uma denúncia formal.