São Paulo: 422 estabelecimentos já foram interditados por descumprir isolamento

Além do fechamento das portas, desrespeito às regras de isolamento prevê multa e, em caso de reincidência, cassassão do alvará de funcionamento

Maioia das interdições aconteceram nos arredores da praça da Sé
Foto: Veja SP/ Divulgação
Maioia das interdições aconteceram nos arredores da praça da Sé

A Prefeitura de São Paulo interditou, nos últimos dois meses, 422 estabelecimentos não-essenciais por abrirem as portas durante regras de isolamento social. A maioria deles no centro da cidade, na Sé.

De acordo com a gestão, mais de dois mil agentes têm trabalhado na conscientização de ambulantes e comerciantes para manter os comércios fechados em toda a capital paulista.

Veja também: São Paulo ultrapassa os 70 mil casos de Covid-19 no estado

Além da interdição, o estabelecimento que desrespeita a determinação deve pagar uma multa no valor de R$ 9.231,65 a cada 200 metros quadrados de área construída ocupada pela atividade. O valor arrecadado com as multas não foi informado. Caso haja reincidência, o alvará de funcionamento cassado.

De acordo com a prefeitura,"o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)".

Você viu?

As lojas podem seguir funcionando de maneira remota, vendendo produtos através do telefone ou das vendas on-line, por sites ou aplicativos

Leia mais: Reunião com Bolsonaro foi exemplo de sabedoria, afirma Doria

Podem funcionar normalmente em São Paulo: Hipermercados e supermercados; Padarias; Farmácias; Postos de combustíveis; Lojas de conveniência; Restaurantes e lanchonetes; Lojas de produtos para animais; Feiras livres.