Com texto mudado, técnicos da Saúde validam recomendações da cloroquina
Documento que orienta uso do remédio foi divulgado nesta quarta (20) sem assinatura dos funcionários responsáveis pelas áreas técnicas
Por iG Último Segundo |
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (21) uma nova versão do documento que recomenda o uso da cloroquina para todos os casos de contaminação pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) e como forma de prevenção contra a Covid-19 .
Na atualização, a pasta incluiu a assinatura dos secretários responsáveis pelas áreas técnicas do ministério, já que os nomes não constavam no documento divulgado ontem
. Além disso, há alterações no título, com a substituição da palavra "tratamento" por "manuseio", a retirada do trecho que dizia que o uso medicamento era autorizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e mudanças nas referências bibliográficas.
Por meio de nota, o Ministério da Saúde disse que as alterações foram feitas para "deixar clara a participação e o envolvimento de todas as secretarias", mas não comentou os demais trechos que tiveram alteração.
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Os secretários que assinaram o documento foram os seguintes: Mayra Isabel Correia Pinheiro (Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde), Cleusa Rodrigues da Silveira Bernardo (Atenção Especializada à Saúde), Robson Santos da Silva (Saúde Indígena), Daniela de Carvalho Ribeiro (Atenção Primária à Saúde), Vania Cristina Canuto Santos (Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde), Wanderson Kleber de Oliveira (Vigilância em Saúde) e Antônio Elcio Franco Filho (Secretário-Executivo).
O uso da cloroquina no combate à Covid-19 é uma pauta cara ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e foi o principal motivo da demissão do ex-ministro Nelson Teich na semana passada . O então chefe do Ministério da Saúde se recusou a criar um protocolo que recomendava a cloroquina para todos os pacientes com o novo coronavírus.