Covas diz que rodízio durará até cidade atingir isolamento entre 55% e 60%

Medida adotada na capital foi criticada por gerar aglomerações nos transportes públicos

Durante entrevista, Bruno Covas (PSDB) reafirmou que medida tem como intuito evitar que pessoas saiam de casa desnecessariamente.
Foto: Agência Brasil/Rovena Rosa
Durante entrevista, Bruno Covas (PSDB) reafirmou que medida tem como intuito evitar que pessoas saiam de casa desnecessariamente.

O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) afirmou que o atual modelo de rodízio irá se extender até que a cidade atinja uma taxa de isolamento social que esteja entre 55% e 60%, índice similar ao do começo da pandemia, em março. Declaração foi dada pelo prefeito durante entrevista ao SPTV no começo da tarde desta terça-feira (12).

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Além de confirmar que o rodízio irá ser prolongado até que a taxa seja atingida, Covas também reafirmou que a medida não visa melhorar o trânsito da cidade, mas sim impedir que as pessoas saiam de casa sem que seja necessário. O prefeito afirmou ainda que a medida foi combinada com o governo estadual.

Apesar de ter sido implantado na última segunda-feira (11), o modelo de rodízio gerou críticas da população, uma vez que, ao proibir a circulação dos carros, a medida causou aglomerações nos transportes públicos . Segundo governo do estado, Metrô e CPTM registraram aumento de 11%e 15% respectivamente. 

Implantado na capital paulista, o novo modelo de rodízio limita a circulação de veículos em todas as vias da capital por 24 horas . No modelo, automóveis com placas com finais ímpares circulam e veículos com placas pares não. No dia seguinte, a situação se inverte. Quem desrespeitar a medida será multado em R$ 130.