Bolsonaro busca inserir novas atividades na lista de essenciais durante pandemia

Na prática, os serviços são aqueles que não pode parar caso haja determinação de quarentena

Comércio fechado em São Paulo
Foto: Divulgação
Comércio fechado em São Paulo

O presidente jair Bolsonaro - cujo posicionamento contrário às medidas de isolamento para conter o avanço do Covid-19 no Brasil gerou atrito com diversos governadores - agora prepara uma ampliação com conjunto de atividades consideradas essenciais no país. 

Na prática, o documento determina os serviços que não podem parar durante a pandemia mesmo com a adoção de medidas de isolamento e de quarentena pelas autoridades. 

A nova lista, ainda em discussão, foi elaborada por técnicos do governo e pode ser publicada no início da semana que vem, momento que deve coincidir com um salto no número de diagnósticos da doença no país.

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Além dos serviços já inseridos, como supermercados, abastecimento de combustíveis, segurança pública e farmácias, o presidente negocia a inserção de lojas de materiais de construção, comércio de produtos de limpeza, determinadas áreas da indústria e até aluguel de carros. 

A lista atual de atividades essenciais está no decreto 10.282, de 20 de março de 2020, e soma 40 itens. Os novos serviços serão avaliados pelo Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos do Covid-19, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República.