Número de mortos do naufrágio de barco no Amapá sobe para 29

Mais quatro corpos de ocupantes do barco Anna Karolinne III foram encontrados e resgatados pelo Corpo de Bombeiros. Buscas por desaparecidos continuam

Barco naufragou no Amapá
Foto: Reprodução
Barco naufragou no Amapá

Mais quatro corpos de vítimas do naufrágio do barco Anna Karolinne III, no Amapá, foram localizados e resgatados pelo Corpo de Bombeiros, aumentado para 29 o número de mortos na tragédia, segundo informações divulgadas pelo Comando da Marinha. O acidente aconteceu na madrugada de sábado (29), a cerca de 100 quilômetros do município de Laranjal do Jari, no sul do estado. Oito pessoas estão desaparecidas.

As buscas aos desaparecidos continuam nesta sexta-feira (6) e, segundo a Marinha, além das equipes do Corpo de Bombeiros, 39 militares da Marinha participam também das ações, com o apoio das embarcações: Aviso Hidroceanográfico Fluvial Rio Xingu e Aviso Balizador Marco Zero, uma lancha ETP Lampejo, além de um helicóptero modelo UH-15 (Super Cougar), do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, a quantidade exata de pessoas que estavam a bordo do Anna Karolinne, no momento do naufrágio, ainda é incerta, pois o controle de passageiros era feito de forma precária. Quarenta e nove pessoas foram resgatadas com vida.

Na quarta-feira (4), foi aberto processo de contratação emergencial de uma empresa capaz de içar o barco naufragado, que pode ser consultado na Central de Licitações e Contratos do governo do Amapá. A responsabilidade técnica pela escolha da prestadora do serviço ficará a cargo do Corpo de Bombeiros.

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Segundo o subprocurador-geral do estado, Thiago Lima Albuquerque, “A intenção é contratar uma empresa o mais rápido possível para que possa prestar o serviço de reflutuação de embarcação submersa e retirar o navio do local do naufrágio.”

A Marinha do Brasil reitera a mobilização total da Capitania dos Portos do Amapá para analisar o plano de reflutuação da embarcação com a maior brevidade possível, após o seu recebimento, a fim de aprová-lo, de acordo com as normas vigentes, e, assim, permitir que a empresa contratada pela Defesa Civil execute o plano de reflutuação da embarcação.