Carlos Bolsonaro condena atitude de Cid Gomes: O que mata não são as armas"
Horas após o senador levar um tiro por tentar derrubar cerco de policiais grevistas, filho do presidente se manifestou nas redes sociais
O segundo filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Bolsonaro, usou o seu perfil no twitter para defender os policiais militares que estão em greve no Ceará e atacar a atitude de Cid Gomes (PDT-CE) na última quarta-feira (19). O senador foi baleado depois de tentar invadir um bloqueio feito pelos policiais com o uso de uma retroescavadeira.
Leia também: Cid Gomes apresenta evolução clínica após ser baleado no Ceará
Em sua publicação, Carlos Bolsonaro usou o termo "ditadura" para falar da atitude de Cid Gomes e tratou os tiros como uma atitude de defesa dos policiais.
Quer dizer que a derrota do PT em 2018 foi por conta da corrupção, violência e economia quebrada, e não por disparos no whatsapp? Não me diga!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) February 20, 2020
E o PT que usou centenas de milhares de disparos em massa? Tá brincando!
E a Folha mentiu pra favorecer o PT na eleição? Impossível!
"Democraticamente estou desarmado, mas vou passar com um trator em cima de você. Aceite, ou senão é ditadura! O que mata não são armas de fogo legais, mas a pessoa que está disposta a cometer o crime, seja com que ferramenta for", escreveu o vereador pelo Rio de Janeiro em seu Twitter.
Leia também: Moro autoriza envio da Força Nacional ao Ceará contra motim de policiais
Cid Gomes está internado no Hospital do Coração de Sobral e não corre risco de vida. O senador está lúcido e respira sem o auxílio de aparelhos.
Não foi apenas Carlos Bolsonaro que defendeu os policiais grevistas no Ceará. Outros deputados da chamada "ala bolsonarista" atacaram a atitude de Cid Gomes nas redes sociais, casos do deputado Éder Mauro (PSD-PA), Eduardo Bolsonaro (sem partido-SP) e Filipe Barros (PSL-PR).