Após 15 dias da morte, corpo do miliciano Adriano ainda não foi enterrado
Família deseja que seja feita uma perícia particular para apurar as causas da morte
Passados 15 dias de sua morte, o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega ainda não foi enterrado. De acordo com o secretário de Polícia Civil do Rio, Marcus Vinícius Braga, o corpo permanece no Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio, onde chegou na manhã desta sexta-feira após a Justiça negar os pedidos da família para cremação e de novo exame cadavérico, por perito particular.
Adriano foi morto no último dia 2
, por agentes do Bope da Bahia. Ele estava escondido num sítio em Esplanada, cidade a 170 quilômetros de Salvador. O corpo do ex-capitão foi necropsiado na Bahia e trasladado para o Rio, onde chegou na noite dde 4 de fevereiro. A família chegou a marcar a cremação no Cemitério Memorial do Carmo, na Zona Portuária, no dia 5, mas cerimônia foi impedida por decisão judicial.
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O corpo de Adriano ficou num laboratório de embalsamento em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Na última quinta-feira, a viúva de Adriano, Júlia Emília Mello Lotufo, de 28 anos, pediu a realização de uma perícia particular no corpo. A Justiça negou.
Na sexta-feira, o advogado Paulo Emílio Catta Preta informou que a família faria um novo pedido, dessa vez à Justiça da Bahia, para que fosse autorizada a realização de um novo exame cadavérico, por perito particular, no corpo do miliciano .