Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel declarou que a operação que matou miliciano na  Bahia
Nelson Perez / GovRJ
Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel declarou que a operação que matou miliciano na Bahia "obteve o resultado que se esperava"


 O governador Wilson Witzel afirmou, nesta segunda-feira, que a operação policial que terminou com a morte do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, no município de Esplanada, na Bahia, "obteve o resultado que se esperava". A declaração foi dada durante a inauguração de duas bases do programa Segurança Presente na Baixada Fluminense: Queimados e Belford Roxo. Ele era réu na "Operação Intocáveis" do Ministério Público do Rio (MP-RJ), que investiga a milícia de Rio das Pedras.

" (A Polícia Civil) chegou ao local do crime para prender, mas infelizmente o bandido que ali estava não quis se entregar, trocou tiros com a polícia e infelizmente faleceu. A Policia do Rio de Janeiro mostrou que está em outro patamar", afirmou Witzel.

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 O governador apontou que os números alcançados pela polícia deve-se à independência da Polícia Militar, que no seu governo estadual deixou de ser subordinada a uma secretaria. Ele também destacou o desempenho do Segurança Presente, que chega a 25 bases no estado.

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" A segurança pública era a minha missão mais difícil. Quando assumi, eu impus o desafio de que não haveria a interferência política na cadeia de comando do Coronel Figueredo. É por isso que hoje a polícia apresenta esses resultados. E o Segurança Presente tem feito sucesso porque é com uma polícia de proximidade, sendo um importante instrumento da segurança",  disse o governador.

Serão 40 policiais atuando por dia nas duas cidades. Em Queimados, a base será na Praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro do município. Já em Belford Roxo, eles estarão distribuídos em duas bases: uma no Centro e outra no bairro Lote XV. Os coletes dos agentes contam com a marca da Cedae ao lado da logomarca do governo estadual, do lado direito da roupa.

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As operações nos municípios funcionarão diariamente, das 6h às 22h, com policiais militares patrulhando ruas das cidades a pé, de motocicletas e também em viaturas.

O prefeito de Queimados, Carlos Vilela, considerou o projeto como um "presente" do governador. A cidade foi apontada no relatório Atlas da Violência em 2018 como o município mais violento do país: 134,9 homicídios e mortes violentas a cada 100 mil habitantes. Já na pesquisa do ano seguinte, em 2019, a cidade passou para a quinta colocação, com com taxa de 115,6.

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Com essas duas inaugurações, chega a 25 o número de bases do programa — cinco delas na Baixada Fluminense, somando a Nova Iguaçu, Austin e Duque de Caxias. O projeto também atua nos bairros Lapa, Centro, Lagoa, Ipanema, Leblon, Botafogo, Tijuca, Méier, Laranjeiras, Bangu, Niterói, Aterro do Flamengo, Recreio, Copacabana, Barra da Tijuca, Grajaú/Vila Isabel, São Gonçalo, Bonsucesso, Madureira e Jacarepaguá.

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