Luiza e Bruno namoravam há cerca de um ano
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Luiza e Bruno namoravam há cerca de um ano

Bruno Ferreira Correira , de 37 anos, preso por matar a namorada, a estudante de Ciências Sociais Luiza Nascimento Braga , de 25 anos, em junho de 2019, vai a júri popular. A decisão é da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio e a data do julgamento ainda não foi definida.

Na decisão, o juiz Daniel Werneck Cotta ressaltou que as provas colhidas nas investigações mostram que o crime foi cometido com emprego de meio cruel, por motivo torpe, sem chance de defesa da vítima e que teria sido motivado por ciúmes de Bruno, após ver conversas de Luiza com outro homem, o que deve ser analisado pelos jurados.

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Na mesma sentença foi mantida a prisão preventiva de Bruno, detido por policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, no dia 7 de agosto.

Relembre o caso

Luiza foi vista com vida pela última vez na noite de 19 de junho, quando deixou a universidade, e segundo parentes, ficou aguardando a chegada de Bruno no apartamento dele. Os dois namoravam há um ano, mas segundo familiares e amigos da estudante, Luiza vinha tentando dar um fim no relacionamento por conta do ciúme excessivo de Bruno. Ambos estudavam na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Depois de ficar sem contato com a filha por três dias e desconfiar de uma mensagem vinda do telefone dela dizendo que estaria bem, Luiz Antônio Pereira Braga, pai da estudante, resolveu ir até a casa onde Luiza morava como o namorado. Ao chegar no local, contudo, encontrou o corpo de Luiza sobre um colchonete. A vítima tinha um corte no pescoço e estava coberta por um lençol.

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"O pai dela recebeu uma mensagem pelo número da Luiza na quinta-feira, dizendo que estava bem, mas não tinha o jeito dela, ela não falava daquela forma, e ele achou estranho. Depois decidiu ir até a casa dela, por ter ficado preocupado, mas quando chegou lá no sábado, a encontrou morta. Ela estava com uma perfuração no pescoço", contou uma prima da jovem, que não quis se identificar, à época.

Laudo do Instituto Médico-Legal (IML) aponta como causa da morte da jovem hemorragia interna, com lesão de grandes vasos do pescoço. Os ferimentos, segundo revelaram os médicos, foram provocados por “ação pérfuro-cortante".

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