Protesto contra aumento da passagem em São Paulo termina com bombas de gás da PM
A redução das linhas e viagens de ônibus previstas pela gestão do prefeito Bruno Covas também foram contestadas pelo Movimento Passe Livre (MPL)
Um novo protesto contra o aumento da passagem na cidade de São Paulo aconteceu na tarde desta quinta-feira (9), organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL). Os manifestantes se reuniram na Praça da Sé, localizada na região central da capital e saíram por volta das 18h. O grupo queimou uma catraca durante o protesto em um ato simbólico contra a nova taxação.
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Por volta das 19h30 houve uma ação da Polícia Militar contra os manifestantes para dispersar o grupo que realizava o protesto, na altura da Praça da República. Bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas contra a polícia. Os manifestantes responderam ao ataque com pedradas em direção aos militares, que vestiam capacetes e escudos.
Bandeiras de movimentos estudantis como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), além de grupos políticos como o PSOL, PCR e PSTU foram arqueadas pelos manifestantes.
O movimento realizou um primeiro ato na terça-feira (7) na área central paulista com as mesmas reivindicações. Cerca de 500 pessoas caminharam da prefeitura de São Paulo até a estação Trianon-Masp, na Avenida Paulista.
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A redução das linhas e viagens de ônibus previstas em licitação pela gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB) também foram contestadas pelo movimento. O aumento das passagens foi anunciado na virada do ano. O valor passou de R$ 4,30 para R$ 4,40 desde o dia 1º de janeiro de 2020. Já o Bilhete Único Escolar será fixado em R$ 2,20.