Os brigadistas de Alter do Chão Gustavo de Almeida Fernandes, Marcelo Aron Cwerver, Daniel Gutierrez Govino e João Victor Pereira Romano
Tiago Silveira / Divulgação
Os brigadistas de Alter do Chão Gustavo de Almeida Fernandes, Marcelo Aron Cwerver, Daniel Gutierrez Govino e João Victor Pereira Romano

A defesa do brigadistas de Alter do Chão protocolou uma petição nesta segunda-feira (23) que pede que a Polícia Civil do Pará ouça cinco testemunhas que podem trazer novas informações sobre o caso. Em novembro, os quatro voluntários foram presos acusados de causarem incêndios em Santarém com o objetivo de arrecadar dinheiro para fins pessoas por meio de doações de ONGs. Os advogados dizem que o inquérito tem declarações inverídicas e imprecisas.

Um pedido anterior havia sido protocolado na Delegacia de Conflitos Agrários de Santarém no dia 5 de dezembro, antes da conclusão do inquérito policial, mas a defesa dos brigadistas não foi atendida.

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Daniel Gutierrez Govino, Marcelo Aron Cwerner, Gustavo de Almeida Fernandes e João Victor Pereira Romano foram presos no dia 27 de novembro por decisão do juiz Alexandre Rizzi, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Santarém. As prisões foram decretadas no âmbito da Operação Fogo do Sairé e também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências e nas sedes das ONGs Instituto Aquífero Alter do Chão e Projeto Saúde e Alegre.

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No dia seguinte, após conversar com os delegados do caso e com a defesa dos brigadistas, Rizzi concedeu a liberdade provisória aos quatro mediante cumprimento de medidas cautelares. Entre as medidas exigidas estavam apresentação no fórum uma vez por mês para justificar suas atividades e não se ausentar da comarca por mais de 15 dias sem autorização judicial.

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