Vereadora Emínia Eli Lopes (PT-MG) fraudou sistema para que filhas conseguissem bolsa integram pelo Prouni.
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Vereadora Emínia Eli Lopes (PT-MG) fraudou sistema para que filhas conseguissem bolsa integram pelo Prouni.

A vereadora de Camacho , em Minas Gerais, Ermínia Eli Lopes Resende (PT-MG) está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) por estelionato . A parlamentar e a filha Carolina Resende estão como rés no processo suspeitas de fraudar dados para integrar o Programa Universidade para Todos (Prouni).

O patrimônio de $ 112.629,96  declarado por Ermínia na época era incompatível com a renda per capita das normas do Prouni , referente a um salário mínimo e meio por pessoa da família.

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Uma denúncia anônima foi feita contra a vereadora em abril de 2016 junto ao MPF, mas somente em abril de 2019 o procurador Lauro Coelho formalizou a queixa. A vereadora foi acusada de manter o Ministério da Educação em erro para obter vantagem ilícita com prestação de informações falsas.

As duas filhas da parlamentar estariam com informações inverídicas para conseguir integrar o programa nacional, mas apenas uma participou da suposta fraude. Segundo o Ministério Público Federal , uma das jovens cometeu o crime para se beneficiar e ingressar no curso de Engenharia Civil. As duas tinham bolsa integral.

Por meio de nota, o MPF informou que Ermínia assumiu que tomou as providências para a concessão das bolsas do programa Prouni para as suas filhas, mas negou ter omitido informações relacionadas à renda familiar. 

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Uma das filhas foi ouvida na investigação e alegou que a mãe foi a responsável por todas as providências para a concessão da bolsa de estudo. Carolina confessou que auxiliou a mãe durante o processo e também negou que informações ligadas ao financeiro da família foram omitidos. 

“Acontece que a investigação comprovou que a renda familiar mensal per capita era superior ao limite legal estabelecido para a concessão da bolsa, que é de até um salário mínimo e meio”, declarou o MPF.

A reparação dos danos causados ao Ministério da Educação foram solicitados pelo MPF às rés do crime. Caso sejam condenadas, a pena pode ser de um a cinco anos de prisão para cada.

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