Uma fotografia de satélite revelou que a mancha em forma de rastro no litoral nordestino localizado a 40 km ao norte de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, surgiu antes do navio grego Bouboulina passar.
O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) foi quem encontrou o registro. O Bouboulina é apontado pelo Governo Federal como o principal suspeito pelo derramamento de óleo .
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A descoberta foi comandada pelo cientista Humberto Batista e sugere que pode haver outro suspeito para o crime. Na imagem, há um rastro escuro de 85 km de comprimento no mar.
O satélite europeu Sentinel-1A registrou a imagem analisada pelo laboratório da UFAL. A mancha foi registrada em uma imagem em 24 de julho, mas o Bouboulina só passou na região em 26 de julho, de acordo com informações apuradas pelo jornal O Globo.