Marielle Franco foi brutalmente assassinada em 14 de março de 2018
Guilherme Cunha/Alerj
Marielle Franco foi brutalmente assassinada em 14 de março de 2018

Em busca de pistas que levem aos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o delegado Daniel Rosa, titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital), vai ouvir nesta quinta-feira (24) o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Paulo Mello e o ex-deputado Edson Albertassi.

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Essa linha de investigação do caso Marielle remete à operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato no Rio, na qual a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) prendeu em novembro de 2017 Mello, Albertassi e Jorge Picciani (à época, presidente da Alerj) por corrupção ligada principalmente às empresas de ônibus.

A pedido de Rosa, os dois ex-deputados foram conduzidos pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) do presídio Bangu 8, onde se encontram presos há quase dois anos, à sede da DH, na Barra da Tijuca.

A linha de investigação da Cadeia Velha considera a hipótese de crime de vingança, uma vez que uma ação popular movida pelo PSOL, partido de Marielle, em novembro de 2017, impediu uma suposta manobra de Albertassi, Mello e Picciani para evitar as prisões. Os crimes, neste caso, estariam relacionados ao grupo político liderado pelos três ex-deputados estaduais.

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