Rapaz estava jogando futebol quando foi atingido por bala perdida
Fotos públicas/reprodução
Rapaz estava jogando futebol quando foi atingido por bala perdida

Um jovem, de 18 anos, que não teve a identidade revelada, deu entrada no Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na noite da quinta-feira (3), vítima de uma bala perdida oriunda da guerra entre facções rivais que ocorreu na comunidade da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio.

De acordo com um PM, que estava no hospital, o jovem chegou de Uber ao hospital. A vítima disse que estava jogando futebol dentro da comunidade, quando a invasão de criminosos de uma facção rival a que comanda o tráfico na Pedreira começou. O jovem foi atingido nas costas, mas a bala não perfurou nenhum órgão e ele já foi liberado.

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Também no Albert, um outro homem também chegou ao local baleado, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo informações preliminares da polícia, ele seria um suspeito de envolvimento com o tráfico na região da Pedreira.

Esse homem teria chegado ao hospital em um carro com dois homens, que teriam sido parados por criminosos na Avenida Brasil , na altura de Acari, e sido obrigados a levar o ferido para a unidade de saúde. A Divisão de Homicídios da Capital esteve no hospital e é responsável pela investigações do caso.

Ação policial na Pedreira

Nas redes sociais, vídeos mostram balas traçantes cortando o céu. Outro vídeo mostra pessoas correndo para se abrigar dentro da 39ª DP (Pavuna), que fica na Rua Mercúrio, a cerca de um quilômetro do Complexo da Pedreira.

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A Polícia Civil investiga se uma traição está por trás da invasão. Criminosos do Morro da Quitanda, que faz parte da Pedreira, teriam apoiado a invasão dos traficantes do Chapadão. Eles estariam insatisfeitos com o chefe do tráfico da Pedreira, Emerson Brasil da Silva, o Raro, preso em setembro. Bandidos do Chapadão usaram as redes sociais para postarem, no início da noite de ontem, várias fotos em diversas localidades da Pedreira, como as favelas Terra Nostra e Lagartixa.

Segundo o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, ainda não é possível dizer se há mortos na guerra das facções. “No momento temos um cerco na região e tropas especiais incursionando. Não detectamos nenhum corpo ainda, mas há de se entender que a escuridão e a própria tensão do momento. A área ainda não está estabilizada e continuaremos lá para manter o terreno estabilizado. Só devemos ter um balanço oficial pela manhã.”, declarou.

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