PM encerra protesto no STF que incluía pedidos de intervenção militar

Para dispersar manifestantes, alguns deles que pediam intervenção militar em frente ao STF, militares lançaram bombas de efeito moral

Manifestação que pedia intervenção militar encerrou após ação da Polícia Militar.
Foto: Reprodução/Twitter
Manifestação que pedia intervenção militar encerrou após ação da Polícia Militar.

Na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira (25), o clima foi de tensão. Vestidos de verde e amarelo e com bandeiras do Brasil, manifestantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e do Vem Pra Rua protestaram em favor da abertura da CPI da Lava-Toga e pela "moralização do STF", com apoio de cidadãos que pediam intervenção militar no País. Para dispersar o movimento, policiais militares interviram nesta tarde, com uso de bombas de efeito moral contra centenas de pessoas que se expressavam em frente ao STF. 

Leia mais: Menino de 12 anos é morto em SP após PM ameaçar: "Mãe, compra um caixão pequeno"

Foto: Reprodução/Twitter
Polícia Militar lançou bombas de efeito moral. Cheiro do gás lacrimogêneo chegou no plenário do Supremo.

Tomates que foram atirados contra painéis representando ministros do STF e objetos para além do cordão de isolamento teriam sido o motivo das ações da PM.  De acordo com o jornal Estadão, era possível sentir o cheiro de gás lacrimogêneo utilizado pela polícia no edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e um policial acabou ferido sem gravidade. 

Leia também: Não parou em Ágatha: criança de 11 anos é atingida por bala perdida no Rio

Seguranças fecharam às pressas as janelas do STF na tentativa de evitar que o ar contaminado pelo gás lacrimogêneo circulasse e diversos servidores e convidados que acompanhavam o plenário ficaram assustados. Bombeiros distribuíram máscaras para o público interno da Casa para evitar inalação. As portas do plenário estiveram fechadas durante a sessão, também para invadir que o gás chegasse no local onde os ministros da corte se encontravam.