Deputado que quebrou placa de Marielle quer proibir a Marcha da Maconha no Rio

Segundo o deputado Rodrigo Amorim (PSL-RJ), autor do projeto, os eventos são travestidos de boas intenções, sendo, na verdade uma apologia às drogas

Foto: Creative Commons/Public Domain Pictures
Segundo o deputado, eventos fazem apologia ao uso de drogas.

Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro visa acabar com a Marcha da Maconha. Elaborado pelo deputado Rodrigo Amorim (PSL), o PL1189/2019 defende a proibição de quaisquer eventos em favor da legalização e da regulamentação do comércio e do uso de substâncias psicotrópicas.

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Na justificativa do projeto de lei, Amorim argumenta que os eventos estão “travestidos de boas intenções”, mas, na verdade, são “uma grande apologia às drogas ”. Além disso, citando diretamente a M archa da  M aconha , o deputado diz que o conteúdo promovido nos eventos e disseminado nas redes sociais viola a Lei de Drogas (n° 11.343/2006).

A edição da marcha da maconha de 2019 foi a 19ª do evento e aconteceu no dia quatro de maio. O tema do ato na atual edição foi “Contra o abate nas favelas. Legaliza com Supremo, com tudo”. No evento divulgado nas redes sociais, mais de 1.200 pessoas confirmaram presença.

Rodrigo Amorim ficou conhecido por posar em um carro de som depois de quebrar uma placa que levava o nome da vereadora assassinada Marielle Franco. Ele é pré-candidato do PSL à prefeitura do Rio de Janeiro.