"É preciso ver se não houve sabotagens", diz Crivella sobre incêndio em hospital

"Laudo vai dizer se houve ou não algum responsável. Mas, desgraçadamente, acidentes ocorrem em qualquer lugar", lamentou o prefeito do Rio de Janeiro

Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, esteve na manhã desta sexta-feira no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, que foi vítima de um incêndio que deixou, até o momento, 11 mortos . O prefeito destacou que o episódio precisa ser investigado. Ele também confirmou que o prédio tinha todos os equipamentos necessários e previstos em lei contra os incêndios.

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"O laudo vai dizer se houve ou não algum responsável. Mas, desgraçadamente, acidentes ocorrem em qualquer lugar. O prédio tinha todos os equipamentos. Na hora que eu vi todas as instalações, peço a Deus que esteja errado, mas é preciso ver se não houve sabotagens, é uma coisa que precisa ser investigada. Um motor que gera energia pegar fogo? O fogo vem da imprudência das pessoas, que acendem a chama em local que após não conseguem controlar, ou de algum circuito elétrico", questionou Crivella, que não crê em falta de manutenção, destacando a presença de brigada contra incêndio: "Os homens da própria unidade que retiraram os primeiros pacientes aqui de dentro do hospital" .

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Segundo ele, será decretado luto oficial de três na cidade do Rio de Janeiro . Crivella contou que o cenário dentro da unidade de saúde é "a cena mais triste do mundo".

"A cidade hoje amanheceu arrasada. Fui ao prédio queimado. Tudo coberto de preto, uma fuligem no chão, um pozinho fino que a gente imagina que seja do forro ou de borracha queimada. O prédio está completamente negro", relatou Crivella.

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Segundo Crivella, a idosa Maria de Rego Costa é a única paciente internada na rede pública de saúde. Ela foi encaminhada para o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, na Zona Norte do Rio. Durante a madrugada, quatro pacientes chegaram a ser levados para o Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro, mas já tiveram alta, ainda de acordo com o prefeito.