Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) encontraram o cemitério clandestino da milícia de Queimados, que estava sendo procurado depois da operação feita contra o grupo paramilitar nesta quinta-feira. Os agentes acreditam que a quadrilha tenha matado e ocultado os corpos de pelo menos 50 pessoas.
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Dois deles foram encontrados ontem no local, que fica em um endereço de difícil acesso, em uma região de mata. Os policias acreditam que mais corpos serão localizados nesta sexta.
Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) encontraram o cemitério clandestino da milícia de Queimados, que estava sendo procurado depois da operação feita contra o grupo paramilitar nesta quinta-feira. Os agentes acreditam que a quadrilha tenha matado e ocultado os corpos de pelo menos 50 pessoas.
Dois deles foram encontrados ontem no local, que fica em um endereço de difícil acesso, em uma região de mata. Os policias acreditam que mais corpos serão localizados nesta sexta.
A ação contra a milícia de Queimados realizada nesta quinta cumpriu 26 mandados de prisão contra integrantes do bando, que se autointitula Caçadores de Ganso. O principal alvo foi o PM reformado, vereador e ex-secretário de Defesa Civil do município Davi Brasil (Avante), de 52 anos. Ele é apontado como o chefe da quadrilha.
Um dos outros principais procurados conseguiu fugir dos policiais. Carlos Luciano Soares da Silva, conhecido como Macaco Louco, 34, é apontado como um dos matadores da quadrilha. Após a fuga dele, o Disque Denúncia divulgou que está oferecendo uma recompensa de R$ 1 mil pela sua captura.
Durante a operação , os agentes encontraram um carro com um facão sujo de sangue no porta-malas. O veículo foi usado pelos milicianos para a morte de uma pessoa entre a noite de quarta e a madrugada de quinta.
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As investigações apontaram que o grupo paramilitar age com extrema violência em três condomínios do programa Minha Casa, Minha Vida de Queimados. Eles chegaram a usar páginas no Facebook para anunciar suas próximas vítimas. A milícia lucrava até com a extorsão de moradores na venda de kit churrasco.