Flordelis cita calúnias e defende filhos após assassinato de marido

Em post no Instagram, deputada federal se disse "atordoada" com o crime e esperançosa de que os filhos são inocentes: "Quero muito confiar na Justiça"
Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia
“A semana me passou a ideia de que o tempo parou', escreveu a deputada Flordelis (PSD) em seu perfil no Instagram

A deputada federal Flordelis (PSD) usou as redes sociais para se defender de acusações envolvendo a morte do marido, o pastor evangélico Anderson do Carmo , 49 anos, no último domingo (16). Em seu perfil no Instagram, a parlamentar disse que vem sendo alvo de calúnias e notícias confusas relacionadas ao assassinato de Anderson.

“A semana me passou a ideia de que o tempo parou. A dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que, a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade”, escreveu Flordelis .


Na postagem, Flordelis se diz atordoada com a perda de Anderson. “Faz uma semana que perdi meu marido. Quem conheceu a minha vida com ele imagina a falta que ele me faz e pode imaginar o quanto estou atordoada. Mas, sou forte. Deus me fortalece. Por isso, não perco a fé", desabafou.

Ela também se manifestou sobre os dois filhos do casal que estão com a prisão temporária decretada por 30 dias pela Justiça. Flávio dos Santos Rodrigues, 38 anos, já confessou à polícia que foi ele quem matou o pai adotivo . Ele é filho biológico apenas de Flordelis. Já um dos filhos adotivos do casal, Lucas Cézar dos Santos Souza, 18 anos, foi quem comprou a arma usada no crime.

“Acusam meus meninos, mas eu tenho esperança de os acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justiça. É uma dor, às vezes, insuportável. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento trágico cada minuto em que estou presente”, avaliou. Flordelis tem 55 filhos, sendo 51 adotados.

A parlamentar foi convocada a depor amanhã (24)  na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, que investiga a morte do pastor. “Na segunda-feira, serei ouvida pela polícia. O primeiro depoimento, como manda a lei. Já fiz isso várias vezes. A primeira, poucas horas após o crime. Sem direito ao luto”, explicou no texto postado no Instagram. 

Flordelis também disse que, no dia seguinte ao depoimento, vai conversar com os jornalistas. “Na terça-feira (25), à tarde, falarei com a imprensa. Um calvário necessário, para ver se consigo aplacar as insinuações, as dúvidas que criam versões desencontradas. Quem sabe, conseguirei? Peço as orações, mesmo daqueles que, sem conhecer a história, me condenam e condenam meus filhos”.

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