Os metroviários de São Paulo podem entrar em greve a partir da meia-noite desta terça-feira (7), dependendo do resultado do julgamento de dissídio da categoria pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde desta segunda-feira (6). Desde o início do ano, o sindicato está realizando campanha salarial, afirmando que todas as propostas apresentadas pelo Metrô até então não correspondem às demandas dos funcionários.
Em assembleia realizada no último dia 29 , a categoria aprovou a realização de uma greve amanhã, porém uma nova reunião entre os metroviários às 18h30 de hoje deve determinar o início – ou não – da greve. Caso a paralisação do Metrô ocorra, quatro linhas devem ser afetadas: as linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena), 3-Vermelha (Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera) e 15-Prata (Vila Prudente-Vila União).
Segundo o sindicato , os trabalhadores aprovaram um Plano de Lutas com a “continuidade do uso de coletes pelos funcionários da estação, tráfego e segurança e adesivos na administração e manutenção”. O uso dos coletes foi uma forma encontrada pelos trabalhadores para darem visibilidade à campanha salarial, porém não foi aceita pelo Metrô e gerou revolta entre os funcionários.
Em audiência de conciliação realizada anteriormente, o TRT já havia determinado o cancelamento de qualquer punição aos trabalhadores que utilizavam coletes e adesivos, sob pena de multa a ser paga pelo Metrô.
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De acordo com o sindicato, a correção de distorções, ou seja, a equiparação de salário entre trabalhadores que exercem a mesma função está entre as reivindicações a serem julgadas no tribunal nesta tarde, podendo determinar o início da greve do Metrô .