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“A categoria rejeitou a proposta da prefeitura do Rio de 4%, mas se encontra aberta a negociar. Também tem a questão da insalubridade paga aos APAs [agentes de preparo de alimentos, que trabalham em escolas], que deve ser imediata”, disse Bruno Rosa, representante dos empregados.
Os garis haviam anunciado a greve para o dia 22 , mas suspenderam o movimento , esperando uma contraproposta da prefeitura, porém decidiram pela greve nesta sexta-feira. No Rio são 15 mil trabalhadores, mas uma decisão da Justiça determinou que 60% do efetivo trabalhem. Segundo Rosa, ainda não foi definido quais setores serão mais afetados pela paralisação.
A Comlurb , em nota divulgada anteriormente, alegou que o reajuste proposto nos salários repõe a inflação acumulada no ano e incide sobre todo o pacote de benefícios, que somam 20 itens, como auxílio-creche, vale-refeição e plano de saúde e odontológico.
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Procurada, a empresa informou em nota que não foi notificada oficialmente pelo sindicato. “Caso haja greve, de acordo com a Lei de Greve , por se tratar de serviços essenciais à população, deve ser respeitado uma antecedência mínima de 72h a contar do comunicado. Vale ressaltar, que a decisão judicial permanece válida, com a manutenção da prestação dos serviços, não podendo afetar a coleta domiciliar, limpeza hospitalar, limpeza de logradouros, encostas, ralos e bueiros, escolas e preparo de alimentos nas escolas municipais".