Serralheiro é preso após agredir a ex-mulher com martelo, em Ribeirão Preto

A vítima sofreu traumatismo craniano e fratura em um dos dedos e ainda está internada sem risco de morte; o suspeito foi preso em flagrante pela PM

O serralheiro foi preso e responderá por tentativa de feminicídio
Foto: Reprodução
O serralheiro foi preso e responderá por tentativa de feminicídio

Um serralheiro de 48 anos foi preso nesta terça-feira (12) por suspeita de ter agredido a ex-mulher, de 44 anos, com um martelo de ferro. O caso aconteceu em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e as informações são da EPTV , afiliada da Rede Globo .

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De acordo com a Polícia Militar, o serralheiro não aceitava o fim do relacionamento. No boletim de ocorrência, ele contou aos agentes que viveu com a mulher por 26 anos e teve dois filhos. Eles se separaram há cerca de um mês e ele passou a viver em outra casa, mas ainda tentava fazer com que eles reatassem o relacionamento. 

Na noite de ontem, ele foi até a casa da ex-esposa para tentar reatar e consertar um chuveiro. Ele levou uma caixa de ferramentas para o trabalho e, quando a vítima não quis voltar a se relacionar com ele, o homem a agrediu com um martelo de ferro. 

A equipe da PM foi acionada perto das 22h30 e encontrou marcas de sangue nos cômodos da casa da vítima, na Avenida Porto Velho. O suspeito estava sentado no corredor com o martelo ao lado, que tinha cerca de 40 centímetros. 

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A vítima sofreu traumatismo craniano e fratura em um dos dedos e foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e depois transferida para a Santa Casa. Ela ainda está internada e não corre risco de morte. 

O caso é mais um entre as 67 tentativas de feminicídio registradas em menos de dois meses, em mais de 90 cidades e 21 estados do Brasil. Ao menos 126 mulheres foram mortas segundo a Comissão Interamericana a de Direitos Humanos (CIDH). 

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O serralheiro foi preso em flagrante por violência doméstica e tentativa de feminicídio. Ele será encaminhado para audiência de custódia na Justiça hoje e o caso será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (Deam).