Subiu para cinco o número de mortos pelo atirador que abriu fogo dentro da catedral de Campinas , no interior de São Paulo, após uma missa na terça-feira (11). Heleno Severo Alves, de 84 anos, estava internado em estado grave e morreu no início da tarde desta quarta-feira, segundo o hospital municipal Mário Gatti. Ele foi atingido no tórax e no abdômen durante tiroteio em Campinas.
Além de Alves, também morreram Sidnei Vitor Monteiro, 39; José Eudes Gonzaga, 68; Cristofer Gonçalves dos Santos, 38; Elpidio Alves Coutinho, 67. O atirador, Euler Fernando Grandolpho, 49, também morreu após o tiroteio em Campinas .
Outras três pessoas feridas pelos tiros já receberam alta. Entre elas, Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, deixou o hospital municipal Mário Gatti na tarde de hoje. Antes, já tinham recebido alta hospitalar o engenheiro Ludar Brognoni, de 64 anos, que foi baleado nos dois braços e Maria de Fátima Frazão Ferreira, de 68 anos, atingida com um tiro na perna.
Ainda ontem, o prefeito de Campinas , Jonas Donizette (PSB), decretou luto oficial de três dias na cidade. Pelo Twitter, ele se disse "estarrecido com o brutal crime". A expectativa é de que os velórios das vítimas ocorram a partir desta quarta-feira (12).
Nesta manhã, a Catedral Metropolitana amanheceu cercada por um cordão de isolamento. Porém, os funcionários da prefeitura, que trabalharam na limpeza do local, garantiram que a catedral estaria aberta hoje pela tarde, a fim de receber a missa das 12h15, que foi celebrada em homenagem às vítimas de ontem. A catedral fica localizada em um dos mais movimentados pontos da cidade, ao lado do calçadão e da principal rua de comércio.
A Polícia Civil apreendeu objetos pessoais do atirador como parte da investigação para tentar encontrar as motivações pelo atentado. Além de um tablet, dois gravadores, dois computadores e outros objetos pessoais, os policiais encontraram anotações em forma de diário.
Euler Grandolpho era analista de sistemas, mas na ficha de identificação civil dele consta que ele era publicitário. O autor do tiroteio em Campinas não tinha antecedentes criminais, mas já tinha registrados dois boletins de ocorrência por perseguição e injúria. As datas não foram confirmadas.