Agentes da Polícia Federal deflagraram, desde as primeiras horas desta terça-feira (27), uma operação apelidada de Érebo, que tem como objetivo desmantelar uma facção criminosa que vinha atuando dentro e fora da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior penitenciária de Roraima.
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Tal quadrilha, segundo a PF, seria a responsável por uma série de ataques incendiários que aconteceram no estado, no mês de julho. Durante a onda de violência, foram lançados às chamas órgãos públicos e empreendimentos particulares, como uma delegacia de polícia, um destacamento da PM e algumas agências bancárias de Roraima .
Na ação de hoje, estão sendo cumpridos 45 mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. Sete desses mandados são cumpridos no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, enquanto 38 dos mandados são cumpridos no estado roraimense. A maioria deles estão sendo cumpridos dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo .
Essa penitenciária é a mesma que, ontem, foi alvo de uma operação da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária, que conseguiu devolver o controle do presídio ao estado, já que ele estava tomado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o chamado PCC.
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Segundo as informações da PF, 31 mandados serão cumpridos dentro do presídio e esses 31 detentos serão enviados à sede da Polícia Federal no estado. Todos serão indiciados por participação nos ataques que aterrorizaram os roraimenses.
Tal operação policial conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do estado, do Departamento Penitenciário Nacional, Dicap e de Agentes Penitenciários da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania.
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A Operação Érebo ganhou esse nome a partir de uma referência à mitologia grega. Afinal, Érebo é, segundo tal mitologia, um ser nascido do caos e que reina na escuridão, uma alusão ao surgimento e crescimento da facção em meio ao caos do sistema penitenciário de Roraima .