Sobe para dez o número de mortos em deslizamento em morro de Niterói, no Rio

Pedra deslizou do alto da comunidade de Boa Esperança, na Região Metropolitana do Rio, e atingiu seis casas; 11 foram resgatadas e o Corpo de Bombeiros trabalha no local com auxílio do Grupo de Busca e Salvamento

Nove pessoas morreram após deslizamento na comunidade de Boa Esperança, em Niterói
Foto: Reprodução/ TV Globo
Nove pessoas morreram após deslizamento na comunidade de Boa Esperança, em Niterói


Um deslizamento em Niterói, na comunidade Boa Esperança, em Piratininga, região metropolitana do Rio de Janeiro, deixou dez pessoas mortas na madrugada deste sábado (10). Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas ainda não foram identificadas. Outras 11 pessoas foram encaminhadas com vida para o hospital estadual Azevedo de Lima. Seis delas já receberam alta.

Estão fazendo o trabalho no local do deslizamento em Niterói as equipes da PM e Corpo de Bombeiros, além do Grupamento de Busca e Salvamento. De acordo com as primeiras informações, uma pedra rolou e atingiu seis casas. A previsão é de que os resgates durem 48 horas.

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Agentes da companhia de trânsito NitTrans e da Guarda Municipal coordenam o acesso à região, que está limitado a responsáveis pelo resgate e a moradores e parentes da comunidade de Boa Esperança em Niterói .

De acordo com o presidente da associação de moradores, Claudio dos Santos, os bombeiros foram chamados por volta das 4h, portanto uma hora antes da tragédia acontecer.

Em entrevista à Globonews , o comandante do Corpo de Bombeiros Roberto Robadey disse que o deslizamento era um risco, já que o terreno estava úmido em virtude das chuvas dos últimos dias.

Os moradores conviviam sob uma sirene de alerta, que tocava todas as vezes em que as chuvas mais fortes começavam. Mesmo assim, a maioria dos moradores preferiu permanecer em suas residências.

A prefeitura da cidade, comandada por Rodrigo Neves (PDT), informou também que, desde 2013, “investiu mais de R$ 150 milhões em obras de contenção em 50 encostas do município”.  A região é motivo de preocupação entre os meses de outubro e março, quando as chuvas aumentam e os riscos de desmoronamento são maiores.

O morro fica próximo da Estrada Francisco da Cruz Nunes e, por isso, todos os resgatados são encaminhados para o hospital estadual Azevedo Lima, no próprio município de Niterói.

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De acordo com Robadey, não será necessário aumentar o efetivo com profissionais de cidades próximas para auxílio no resgate. Cerca de 50 bombeiros de seis quartéis diferentes trabalham no local do deslizamento e moradores também ajudam nas buscas em meio aos escombros das casas.