Um confronto entre criminosos de facções rivais em uma favela de Queimados, na Baixada Fluminense, terminou com a morte de cinco pessoas. Segundo o porta-voz da Polícia Militar (PM), major Ivan Blaz, dois mortos foram encontrados pela PM na terça-feira (3) nos arredores da comunidade São Simão. Nesta quarta-feira (4), mais três vítimas da chacina no Rio de Janeiro foram encontradas, dentro da comunidade.
Segundo a polícia, a chacina no Rio de Janeiro ocorreu entre os criminosos do Morro do Torre, que seriam do Terceiro Comando Puro (TCP) e que atacaram traficantes do Morro São Simão, que reúne bandidos do Comando Vermelho.
A facção que controla a comunidade de São Simão está disputando os pontos de venda de drogas com a quadrilha que domina a favela da Torre.
Como uma resposta aos confrontos, a PM começou a fazer uma operação na noite de terça-feira nas duas comunidades. Durante a ação, duas pessoas foram baleadas, supostamente em confronto com policiais, e encaminhadas para o Hospital da Posse, onde estão sendo atendidas, informou o porta-voz.
Mais uma chacina no Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta terça-feira (3) que Robson Barbosa dos Reis, o Robinho, de 35 anos, é o principal suspeito pelas mortes de seis pessoas em Mangaratiba, na região metropolitana do Rio. O Portal dos Procurados do Disque Denúncia divulgou cartaz com recompensa de R$ 1 mil por informações que levem a captura de Robinho.
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Na chacina, os criminosos só pouparam um bebê de sete meses. As vítimas, que seriam da mesma família e com idades variando entre 16 e 37 anos, foram assassinadas dentro de casa no bairro Parque Bela Vista.
Uma adolescente de 15 anos, que não estava na casa, também escapou de ser assassinada pelo grupo. O alvo da chacina seria Bruno Souza dos Santos, de 19 anos, uma das vítimas. Os outros teriam sido mortos por “queima de arquivo”.
De acordo com a Polícia Civil, os mortos foram identificados como Bruno de Souza dos Santos, mais conhecido como Índio, de 19 anos; Michele Nunes da Silva, de 37; Rayane Nunes da Silva Garcia, de 22; Rafael da Silva da Motta, de 18; Jonathan Nunes Muniz, de 16; e Claudemir Pinto Francelino, de 33.
Para a polícia, a hipótese mais provável é que o crime tenha sido praticado por traficantes. Segundo o delegado Rodrigo Coelho, a motivação seria o fato de Bruno estar vendendo drogas de forma independente, sem prestar contas para o chefe do tráfico local . A polícia ainda informou que a ficha criminal de Bruno tinha, entre outros crimes, indiciamento por tráfico de drogas e porte de armas.
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Principal alvo da chacina no Rio de Janeiro , Robinho apresenta diversos indiciamentos por tráfico de drogas e corrupção ativa. Segundo o delegado da 165ª Delegacia Policial (Mangaratiba), Anderson Ribeiro Pinto, Robinho tem um mandado de prisão pelo crime de associação para a produção e tráfico, expedido pela Vara Única da Comarca de Mangaratiba.
* Com informações da Agência Brasil