Barco com 27 imigrantes à deriva é resgatado na costa do Maranhão
Embarcação, que vinha do continente africano, trouxe imigrantes do Senegal, da Nigéria e da nossa vizinha Guiana; pessoas estão alojadas em um ginásio
Por iG São Paulo | * |
Uma embarcação com 27 imigrantes à deriva foi encontrada, na noite deste sábado (19), no litoral de São José de Ribamar, no Maranhão . O grupo foi resgatado pale Capitania dos Portos na Baia de São Marcos, nas últimas horas do dia.
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Os passageiros do barco receberam atendimento de imigração da Polícia Federal e assistência médica do Corpo de Bombeiros. O barco, que vinha do continente africano, trouxe imigrantes vindos do Senegal, da Nigéria e também da Guiana. Além deles, dois passageiros eram brasileiros.
A Polícia Federal procura entender, agora, se houve algum crime no transporte dessas pessoas ao País e vai avaliar ainda a situação jurídica delas no Brasil.
Todos os passageiros da embarcação estavam à deriva há 35 dias no mar, segundo informações da Capitania dos Portos. Além disso, informações preliminares garantem que nem mulheres e nem crianças estavam no barco.
O grupo recebeu atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Araçagi, em São José de Ribamar.
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Depois disso, todos eles foram encaminhados para o Ginásio Costa Rodrigues em São Luís, capital maranhense, onde receberam refeições e estão alojados por tempo indeterminado.
Situação dos imigrantes em Roraima
Além da imigração chegada por mar, o Brasil lida, atualmente, com uma demanda crescente por assistência a pessoas que estão chegando por terra. A situação é mais crítica em Roraima, que já recebeu mais de 6 mil venezuelanos
.
Tais pessoas chegam ao estado brasileiro fugindo da crise econômica intensa instalada no país vizinho – que, neste domingo, tem eleições presidenciais .
Para resolver o problema em Roraima , o governo tem optado por uma alternativa de interiorização, processo em que promove a mudança de venezuelanos para outros estados do País. Até agora, cerca de 500 venezuelanos foram distribuídos entre São Paulo, Manaus e Cuiabá.
Mas antes de fazer as malas e entrar em um avião, algumas coisas precisam acontecer. A primeira delas é a vontade dos imigrantes em interiorizar. Afinal, muitos preferem ficar em Roraima pela proximidade com o país de origem, por não quererem se distanciar muito da família.
* Com informações da Agência Brasil.