Armas semelhantes a usada em morte de Marielle sumiram da PM-RJ
Arma de uso exclusivo da polícia é idêntica a usada em assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes; cinco submetralhadoras usadas pelo Bope e pelo Batalhão de Choque desapareceram em 2011
Por iG São Paulo |
Cinco submetralhadoras alemãs do modelo HK MP-5, a mesma arma usada no assassínio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, foram subtraídas do arsenal da Polícia Militar do Rio de Janeiro. A informação é da TV Globo .
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Conforme verificou-se na reconstituição do crime que vitimou a vereadora e seu motorista, a arma foi utilizada por um atirador extremamente hábil e experiente. No Rio de Janeiro, metralhadoras como a utilizada são de uso exclusivo da polícia, sendo adotadas tanto pelo Bope
, a unidade de elite da PM carioca, quanto pelo Batalhão de Choque.
As armas desapareceram do arsenal da PM em 2011. O estado dispunha de 60 submetralhadoras do tipo; contudo, em recadastramento feito em 2011, descobriu-se que cinco delas estavam faltando.
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PMs participaram do crime?
De acordo com uma testemunha-chave ouvida pelos investigadores que apuram o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, dois policiais militares, um da ativa e outro da reserva, tiveram participação no crime.
O PM da ativa, disse a testemunha, é do 16º Batalhão da PM do Rio de Janeiro, em Olaria, próximo ao Complexo do Alemão. Já o PM da reserva era do batalhão da Maré. Os dois estariam no carro de onde saíram os disparam que vitimaram Marielle e Anderson.
A mesma testemunha já havia afirmado aos investigadores que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-policial militar Orlando de Curicica planejaram a morte de Marielle.
De acordo com O Globo , os dois PMs têm envolvimento com outros crimes anteriores ao assassinato da vereadora. O Ministério Público apontou que eles participaram de um assassinato semelhante ao de Marielle , crime também “encomendado” pelo miliciano Orlando de Curucica. Eles teriam matado um homem que iniciou uma construção em uma área sob influência de Orlando sem a sua aprovação prévia.
O PM da ativa, inclusive, já foi submetido à sindicância disciplinar na polícia, mas teve os processos contra si arquivados pelos corregedores.
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