A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (23), uma operação que tem como objetivo desarticular uma associação criminosa que praticava comércio ilegal de armas de fogo e munições no Distrito Federal.
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Batizada de Operação Shooter, a ação policial desta sexta já levou presos dois militares da ativa e dois da reserva do Exército, além de um militar da reserva da Aeronáutica. Todos foram acusados de participarem do esquema de comércio ilegal de armas .
De acordo com a polícia, até as 11h30, já haviam sido cumpridos 22 mandados de prisão temporária. Outros 43, de busca e apreensão, continuavam sendo executados em seis regiões do DF (Cruzeiro, Santa Maria, Jardim Botânico, Guará, Gama) e duas do Entorno (Valparaíso de Goiás e Novo Gama).
Seis pessoas foram presas em flagrante e um helicóptero foi usado para dar suporte à operação.
Entre as armas apreendidas há três pistolas, um rifle e um revólver. Os policiais apreenderam também munições de vários calibres. Por meio de nota enviada à imprensa, a Polícia Civil informou que a ação contou com a participação de 180 policiais civis e que a investigação já durava 50 dias.
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Operação Shooter
As investigações que culminaram na Operação Shooter, deflagrada hoje, começaram há cerca de quatro meses. Na ocasião, policiais da Coordenação de Combate ao Crime Organizado trabalhavam em outra operação que também envolvia facções.
Em determinada ação, eles perceberam a movimentação de um grupo para venda de armas de uso restrito e de uso permitido – estas, pistolas 9 mm e espingardas calibre .12, estavam com numeração raspada.
O nome da operação faz referência ao termo 'Shooter' que, em inglês, significa atirador. Por se tratar de uma operação a respeito do comércio ilegal de armas de fogo e munições, ela leva o nome daqueles que são responsáveis pela utilização de tais equipamentos.
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* Com informações da Agência Brasil.