Suspeito de matar delegado no Rio de Janeiro tem prisão decretada

Justiça ordenou prisão de Wendel Luis Silvestre, apontado como responsável pela morte do delegado Fábio Monteiro na comunidade do Jacarezinho

Corpo do delegado foi encontrado em porta-malas do seu carro; para Polícia, ele foi morto por criminosos do Jacarezinho
Foto: Reprodução/GloboNews
Corpo do delegado foi encontrado em porta-malas do seu carro; para Polícia, ele foi morto por criminosos do Jacarezinho

A Justiça do Rio de Janeiro decretou neste sábado (13) a prisão de Wendel Luis Silvestre, suspeito de mater o delegado Fábio Monteiro na tarde de sexta-feira (12), na comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte da cidade. De acordo com o secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, o suspeito já é considerado foragido pelas autoridades do estado.

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"Já identificamos esse criminoso, ele vai ser preso. Assim como ele, [serão presos] os outros que atentarem contra a vida de agentes públicos e contra a sociedade. A Divisão de Homicídios está empenhada e já tem informações consistentes e uma linha de investigação segura. Mas não vamos entrar em detalhes", disse Sá. O secretário afirmou, ainda, que a polícia trabalha para identifcar outros envolvidos na morte do delegado.

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Na sexta-feira, Fábio Monteiro, que trabalhava na Central de Garantias, na Cidade da Polícia, saiu para almoçar e não retornou. Seu corpo foi encontrado poucas horas depois no porta-malas de seu carro a cerca de dois quilômetros do local de trabalho. A polícia acredita que ele tenha outros criminosos do Jacarezinho, região vizinha à Cidade da Polícia, também tenham envolvimento no assassinato.

O secretário de Segurança do Rio não confirmou se o delegado foi morto por ter sido reconhecido como policial. "Alguns latrocínios são praticados contra cidadãos que estão com o bem, e alguém mata roubar. Ele era um cidadão policial. Então, a investigação ainda vai, após prender o Wendel e outros criminosos, concluir por que motivo ele foi morto", afirmou.

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Sá reiterou que a polícia "não descarta nenhuma hipótese mas ainda não afirma se ele faleceu em virtude de ser policial ou não". O corpo do delegado foi velado na manhã deste sábado na Academia de Polícia (Acadepol), onde também atuava como professor de direito penal, e foi sepultado às 14h, no Mausoléu da Polícia Civil, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

* Com informações da Agência Brasil.