Um policial civil é suspeito de participação no suposto racha que resultou no acidente que deixou duas mulheres mortas e seis pessoas feridas na Rodovia Imigrantes, na grande São Paulo, na noite de terça-feira (9). A informação é do jornal Folha de S.Paulo .
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De acordo com testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, o acidente foi consequência de um racha entre uma Mercedez Benz e um Chevrolet Camaro. Os dois carros estariam em alta velocidade quando a Mercedez bateu na traseira de um carro modelo Ecosport, que não participava da disputa e pegou fogo.
No veículo, estavam oito pessoas – dois casais e quatro crianças. As duas mães morreram. Os demais foram feridos, sendo que o condutor do Ecosport fraturou a coluna e corre o risco de ficar paraplégico. Os ocupantes da Mercedez e o motorista do Camaro não se feriram no acidente.
O Camaro, que não foi atingido na batida, era dirigido por um policial civil de 43 anos. Ele se apresentou à polícia nesta quinta-feira (11) e disse que dirigia em velocidade normal. Ele afirmou não ter visto o acidente e que não conhecia o condutor da Mercedez.
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Como o acidente ainda é investigado, o policial, por ora, será liberado. Ele ocupa o cargo de investigador, e seu histórico será consultado pela instituição para averiguar como ele comprou um carro tão caro. Um Camaro zero quilômetro sai por, em média, R$250 mil.
O administrador de empresas André Micheletti, de 50 anos, motorista da Mercedez Benz que teria provocado o acidente, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ele foi preso em flagrante na manhã de quarta-feira (10).
Tanto o condutor da Mercedes Benz quanto o do Ecosport estavam com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. Entre os feridos no suposto racha estavam quatro crianças com idades entre um e cinco anos. De acordo com informações da Polícia Civil, elas não estariam usando cinto de segurança.
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