A tarifa básica do transporte público coletivo por ônibus, trens e metrô de São Paulo passará dos atuais R$ 3,80 para R$ 4,00, a partir de 7 de janeiro. O aumento de 5,26% na passagem foi anunciado nesta quinta-feira (28) pelo governo do estado e a prefeitura de São Paulo.
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Em nota, a prefeitura e o governo do estado, ressaltou que a elevação em 5,26% na tarifa básica está abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste, em janeiro de 2016, e é necessária para “adequar a receita ao custo dos sistemas”. O novo valor de R$ 4,00 passa a valer para a passagem para o metrô, os trens da CPTM e os ônibus intermunicipais (SPTrans).
Conforme a explicação, nos últimos dois anos, o índice inflacionário com base no IPC-Fipe alcançou 8,36%. Caso fosse aplicada toda a inflação do período, o “transporte passaria a custar R$ 4,12 aos usuários”, diz o texto.
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As demais tarifas são: integração ônibus + trens (Metrô/CPTM), que aumentou de R$ 6,80 para R$ 6,96 (aumento de 2,35%); bilhete diário comum (24 horas), de R$ 15,00 para R$ 15,30 (+2%); bilhete diário integrado (24 horas), de R$ 20,00 para R$ 20,50 (+2,5%); bilhete mensal comum: de R$ 190,00 para R$ 194,30 (+2,26%); e bilhete mensal integrado, de R$ 300,00 para R$ 307,00 (+2,33%).
Acima da inflação
Em abril de 2017, apesar de a tarifa básica do transporte não ter sido elevada (permaneceu em R$ 3,80), os demais preços já haviam sofrido aumentos expressivos : a integração subiu de R$ 5,92 para R$ 6,80 (elevação de 14,8%); o bilhete diário comum (24 horas) aumentou de R$ 10 para R$ 15 (+50%); o bilhete diário integrado (24 horas) foi elevado de R$ 16 para R$ 20 (+33%); o bilhete mensal comum subiu de R$ 140 para R$ 190 (+35,7%); e o bilhete mensal integrado aumentou de R$ 230 para R$ 300 (+30,4%).
Protesto
O Movimento Passe Livre ( MPL ) criticou a elevação do preço da passagem e informou, por meio de suas redes sociais, que voltará a promover, em janeiro, protestos contra o aumento da tarifa. A primeira manifestação está marcada para o dia 11, em frente ao Theatro Municipal. “Enquanto o governador e o prefeito se importam somente com o lucro dos seus amigos empresários, a cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte coletivo”, destacou o movimento, por meio de nota.
* Com informações da Agência Brasil