Sete homens morreram em um confronto entre policiais militares e traficantes no Rio de Janeiro , na noite desta sexta-feira (24) para sábado (25). A troca de tiros foi no bairro do Caju , na Zona Central da cidade. A Polícia Militar afirmou que não sabe de onde partiram os tiros fatais, de acordo com a TV Globo. Sete fuzis foram apreendidos.
Segundo a PM, integrantes do Batalhão de Polícia de Choque estavam realizando uma operação na comunidade, para combater disputa entre traficantes rivais, o que teria gerado confrontos, inclusive com a tropa. Após a troca de tiros, os feridos chegaram a ser levados para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiram. Ainda não se sabe a identidade das pessoas e os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal.
“Durante o vasculhamento da área, os policiais encontraram sete homens feridos e sete fuzis foram apreendidos, além de 37 carregadores, 790 munições de diversos calibres, quatro granadas, dois radiocomunicadores e coletes balísticos”, informou a PM, em nota.
De acordo com a TV Globo, um menino de seis anos foi baleado de raspão na troca de tiros, mas já foi liberado do hospital e passa bem.
Em entrevista à emissora, o comandante do batalhão responsável, coronel Mauro Fliess, afirmou que os PMs envolvidos foram ouvidos e suas armas apreendidas e encaminhadas à perícia.
"Se os sete foram vítimas durante o confronto entre as facções, ou se foi com a chegada do Choque, só a investigação vai dizer", ele afirmou, mas ressaltou também que "teria um grande derramamento de sangue se não fosse a chegada da força policial".
Presença policial
A operação prosseguiu durante a manhã deste sábado e a polícia prendeu 11 homens e apreendeu mais sete fuzis, totalizando 14 armas recolhidas. Destas, 12 eram de origem estrangeira.
O coronel Mauro Fliess explicou que não há data para a saída do Caju, devido aos confrontos entre facções em outros pontos da cidade, como Ilha do Governador, na Zona Norte, e Rocinha, na Zona Sul, que já mataram várias pessoas. A disputa entre criminosos pelo comando da região já dura meses.
*com informações da Agência Brasil