Aluno baleado por outro em escola de Goiânia chega em casa após alta de hospital

Adolescente foi ferido pelo colega de sala que atirou em outros cinco alunos do Colégio Goyases; dois estudantes morreram e três estão se recuperando

Adolescente Hyago Marques teve alta neste domingo, após ter sido atingido por tiro no Colégio Goyases
Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Adolescente Hyago Marques teve alta neste domingo, após ter sido atingido por tiro no Colégio Goyases

O estudante Hyago Marques, de 13 anos, que ficou ferido durante um ataque a tiros no Colégio Goyases, no bairro do Conjunto Rivieira, na última sexta-feira (20), recebeu alta na manhã deste domingo (22) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

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Além de Hyago, outros cinco estudantes foram baleados no atentado. Duas das vítimas morreram e outras três estão se recuperando dos ferimentos. O autor do ataque no Colégio Goyases , um estudante de 14 anos, filho de policiais militares, foi apreendido durante o ato e será internado.

Antes de Hyago ser liberado, o pai do garoto fez um vídeo em que o jovem dizia estar se recuperando. Nas redes sociais, o garoto avisou que já está em casa.

A estudante Lara Fleury Borges, de 14 anos, também foi ferida. Ela foi operada para reconstruir o osso do antebraço, onde foi baleada, está se recuperando, e seu estado é considerado bom.

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No mesmo hospital em que o jovem estava internado, estão Isadora de Morais, 14, e Marcela Rocha Macedo, 13. A pedido dos familiares, o estado de saúde das duas alunas internadas não está sendo divulgado pelo hospital.

O crime no Colégio Goyases

O ataque ocorreu na manhã de sexta-feira (20), quando um estudante da mesma turma, que era alvo de bullying por parte de um colega, usou a pistola da mãe, policial militar, para matar o outro adolescente que praticava o bullying. Seus tiros foram dados aleatoriamento e seis pessoas foram atingidas. O autor do ataque foi apreendido em flagrante.

O pai de um dos adolescentes mortos conversou rapidamente com a imprensa. Leonardo Calembo informou que a família está consternada e criticou o que chamou de perda de valores na sociedade.

“O que tem faltado hoje nas famílias é o ensino do amor ao próximo, que a família é importante, que a vida do próximo é importante. Eu quero deixar bem claro que meu filho era cristão, obreiro da igreja, meu filho não foi pivô de nada, não foi o único alvo”, afirmou Calembo. O filho dele foi o acusado de praticar bullying contra o jovem que será submetido à internação.

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O menor está apreendido apreendido na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) desde o dia do crime no Colégio Goyases. Neste sábado, a Justiça acatou pedido do Ministério Público e determinou a internação provisória dele por 45 dias.