Roger Abdelmassih consegue o direito de voltar para prisão domiciliar

ex-médico está internado deste a última segunda-feira (7) no hospital Albert Einstein. Após a volta, retornará ao apartamento de luxo na zona sul de SP

Roger Abdelmassih conseguiu na justiça novo direito de cumprir sua pena em regime domiciliar
Foto: Divulgação
Roger Abdelmassih conseguiu na justiça novo direito de cumprir sua pena em regime domiciliar


A defesa do ex - médico Roger Abdelmassih conseguiu autorização da Justiça do Estado de São Paulo para que o mesmo permaneça em prisão domiciliar após receber alta do hospital Albert Einstein, local em que ele está internado desde a última segunda-feira (7). A autorização foi concedida neste domingo (12).

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Roger Abdelmassih foi condenado a 181 anos de prisão pelo estupro 37 mulheres, todas suas ex - pacientes. Na sexta-feira (11) por ordem da juíza Sueli Zeraik Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, em São Paulo, havia determinado que Abdelmassih, ao receber alta, deveria voltar à penitenciária de Tremembé, no Interior de São Paulo. A alegação da juíza é que ele estaria sem a tornozeleira eletrônica de monitoramento, por isso, deveria retornar a carceragem.

O advogado de Abdelmassih, após provar que ele estaca com a tornozeleira eletrônica de monitoramento, entrou com pedido de habeas corpus na manhã deste domingo (13) e teve a solicitação acatada pela Justiça de São Paulo. 

Outros recursos

Desde o mês de junho a defesa do médico cassado e a justiça travam disputa referente ao caso. Neste mês condenado a mais de 150 anos de prisão por estupro de diversas pacientes, conseguiu autorização para cumprir a pena em casa, com a alegação que ele sofre de doença coronariana grave. 

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Ele chegou a começar a cumprir sua pena e regime domicilar, mas em menos de 20 dias teve a autorização suspensa e foi obrigado a retornar para penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Após apresentar complicações médicas, foi internado no hospital de alto padrão em São Paulo, o Albert Einstein, onde permanece internado para tratamento infecção bacteriana identificada no sistema urinário.

Crime

Em 2010, o criminoso havia sido condenado a 278 anos de prisão devido aos estupros comprovados por diversas pacientes, que ocorreram entre 1995 e 2008, em seu consultório, onde ele atuava como especialista em reprodução in vitro.

Somente em 2009 Roger Abdelmassih teve seu registro profissional cassado. Sendo assim, ele fugiu, em 2011, com sua esposa, enquanto gozava de habeas corpus concedido pelo então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes. Apenas em 2014 ele foi capturado, no Paraguai, e está preso até hoje.

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