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Temer apontou ainda para a possibilidade de renovação do decreto que autorizou a operação de garantia da lei e da ordem no Rio. "No meu decreto, que assinei na sexta-feira, eu fixei, em razão do ano fiscal, que esta operação se dará até 31 de dezembro de 2017, mas nada impedirá que, no começo do ano, nós renovemos esse decreto, para fazê-lo vigorar até o final de 2018", disse.
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A Operação no Rio deverá ter várias etapas. Após terminar a primeira, que prevê o reconhecimento e a ambientação das Forças Armadas, seguirá com foco no combate às organizações criminosas e ao tráfico de armas. O presidente disse que, na reunião, o general de Exército Walter Souza Braga Netto, comandante do CML, apresentou um balanço das ações integradas das forças de segurança federais e estaduais.
"Recebi um relato muito circunstanciado, pormenorizado, do que está sendo feito, e a primeira conclusão que se teve é que já diminuiu, nestes dois, três dias, o índice de criminalidade", contou, sem revelar números. Temer destacou como diferença do modelo que está sendo adotado a opção de deixar de ter ocupações durante um período, ao contrário de outras ocasiões.
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Ao lado de Temer na reunião no CML estavam os ministros da Defesa, Raul Jungmann; da Fazenda, Henrique Meirelles; da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim; e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco; além do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do prefeito do Rio, Marcello Crivella, que, durante a reunião na sala de comando, colocou a Guarda Municipal à disposição da operação.
* Com informações da Agência Brasil.