Brasil cai posições em ranking internacional de transparência e corrupção

Em 2016, País recebeu 40 pontos em uma escala que vai de zero, altamente corrupto, a 100, muito transparente, e caiu duas posições em ranking

Brasil ficou empatado com Bielorrússia, China e Índia em ranking que avalia a percepção da corrupção no mundo
Foto: Câmara dos Deputados
Brasil ficou empatado com Bielorrússia, China e Índia em ranking que avalia a percepção da corrupção no mundo

Os casos de corrupção no Brasil já não espantam mais os brasileiros, que, mesmo sem querer, acabaram se acostumando com escândalos sendo divulgados pelos jornais. O problema deixou o País no 79º lugar de um ranking que avalia a percepção da corrupção no mundo.

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No total, foram 176 países analisados pela ONG Transparência Internacional. Em 2016, o Brasil recebeu 40 pontos em uma escala que vai de zero, altamente corrupto, a 100, muito transparente. São dois pontos a mais que o registrado em 2015, mas ainda assim o País caiu três posições no ranking.

O País ficou empatado com Bielorrússia, China e Índia. Dinamarca e Nova Zelândia lideram com 90 pontos cada, enquanto a Somália ocupa a última posição, com 10 pontos. De acordo com a ONG, a média global é de 43 pontos, o que revelaria uma espécie de “corrupção endêmica” no setor público de diversas nações.

Américas

Ao analisar especificamente a região das Américas, o levantamento citou diversos escândalos de corrupção em países como Panamá, Argentina, Chile e Brasil. A Transparência Internacional avaliou, entretanto, que, às vezes, más notícias podem se tornar boas notícias.

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“Nem sempre é ruim ter manchetes sobre corrupção. Desde o Panamá Papers, em abril, ao acordo recorde de US$ 3,5 bilhões com a Odebrecht no Brasil, em dezembro, 2016 foi um bom ano na luta contra a corrupção nas Américas”, apontou o levantamento.

“Uma coisa é bastante clara: mesmo que 2016 marque o início de uma mudança rumo a uma postura mais ativa das autoridades em resposta às demandas públicas, ainda há um longo caminho a ser percorrido”, concluiu o documento em relação às Américas.

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Resta aos brasileiros esperar que o Brasil percorra esse caminho e se torne um País, pelo menos, mais transparente do que é atualmente.

*Com informações da Agência Brasil